sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Suave toque das borboletas

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Ah Santa Lua minha!
Quero o encanto dos cantos de todos os anjos do céu.
Por que hoje meu coração bate num "Tum Tum" acelerado.
No rápido movimento lento de um expresso senti seu beijo pela primeira vez.
Como posso deixar de sentir o cheio desse anjo que sentada à beira da praia tanto esperei?
Não posso Lua minha, pois é como o vento que acompanha o meu andar.
Ele pegou minha mão como quem deseja ficar.
E eu ali, entregue ao destino me sentia a sós.
Como se todo o lugar virasse uma ilha deserta.
E ali eu e ele, somente eu e ele.
Santa Lua amiga minha
Como posso conter as lágrimas que caem dos meus olhos neste sublime momento?
Momento tão nobre que as palavras penetram em minha alma num bailar de alegrias.
Não posso santa minha!

Deixe-me então expressar minha gratidão a ti.
Quantas noites na sua presença eu simplesmente não disse nada.
E hoje fecho os meus olhos numa sensação de clareza.
Como se tivesse chegado um anjo tão quieto, tão doce, tão presente.
E penso no quanto a vida é sábia.
Em como o destino parece incerto.
E eu ali parada sentido seus carinhos.
Se haveria o amanhã não era algo que de fato inquietasse meu coração.
Importava estar ali vivendo aquele momento.
Lembrei então, que se é somente o hoje que temos
É de fato o agora que eu preciso.
Então foi no agora que coloquei, naquele instante, minha alma.
Para que pudesse sentir na doce presença da lua
O reencontro de vidas, de almas, de séculos.
E eu simplesmente queria estar ali
Do lado dele, na vida dele, dentro dele.
Ah Lua minha, tão bela no céu estava e presenciava dois corações se encontrando.
Tão sublime beijo doce que suavemente tocava o meu coração
Sim! Eu estava ali, parada, quieta sentindo seu carinho.
Como fico quando uma borboleta vem e pousa em mim.
Sentindo como se toda a natureza me tocasse.
E eu ali abraçada como se tivesse ao longo de vida esperado
Simplesmente aquele momento.
O tempo, o vento, o seu olhar...
E eu ali, no reencontro sublime desejei a benção de ti, oh Lua, que nos observava quieta.
Nós dois ali abraçados, encantados...
Sem muito entender as artes do Maktub
Destino, vida, escrito... Não sei... E pra que saber?
Mas estávamos ali, na presença de Deus e tão perto do céu.
Tão próximo das estrelas que se me fosse permitido voaria o mais alto preciso
E pediria permissão à mãe natureza para trazer ao menos uma estrela para ele
E hoje estou aqui, sentada e calada... Sorrindo e refletindo...
Sem parar um só minuto de pensar no quanto me sinto feliz por sua existência...
Pois simplesmente o queria aqui comigo nesse momento.
Sim, no reencontro de vidas, de alma, de séculos.
E é quando sua voz vem me acalentar
E seu sorriso vem me encantar
Pois quando ele chorou, Lua minha, não pude conter minhas lágrimas.
E no momento em que ele desejou minha presença
Ah, como desejei fechar os meus olhos e estar ao lado dele.
Pois simplesmente não faltava nada nesse momento
Apenas seu olhar quando acordei e seu beijo quando dormi
Mas entendo Lua minha os segredos do caminhar
É como se um anjo viesse num suave toque de borboletas e pousasse no meu coração.
Permitindo que acontecesse o reencontro que esperou vidas para se realizar.
Sim, Santa Lua amada minha.
Como no pousar das borboletas...
De toda natureza, dos anjos...
Como o canto que revigora nossas energias.
E dos sonhos que vivo neste instante e que não desejo mais despertar.

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