
Em um dia chuvoso como esse, abri mão de tudo que havia de fazer. Deitei no sofá virada para a janela e fiquei contemplando a água que caía do céu. Quando eu era criança eu questionava sozinha se a chuva eram as lágrimas de Deus ou dos anjos. Não entendia os sentimentos, até que um dia eu senti minhas lágrimas se fundirem com as gotas que caiam do céu.
Alguns momentos da minha existência as vezes ficam passando na minha mente como um álbum de fotografias mistas em cores e preto/branco. Tenho muitas saudades. Em outros momentos queria poder fazer diferente, mas em alguns faria exatamente igual por que de alguma forma valeu apena.
Mas hoje eu fiquei pensando no quanto meu coração está quieto, choroso como a chuva que cai lá fora. Ele parou na hora que um alguém tão especial pensou errado e nem me ouviu.
Dizem que o tempo é o senhor da razão. Mas quando não se acredita no tempo o que devemos fazer? As vezes me perco e acho novas direções, mas não saio desse labirinto. As vezes olho vagamente pro nada e deixo meu pensamento livre para aliviar a alma. Eu sei que não sou daqui e talvez eu ainda tenha que viver muito aqui ainda. Então preciso fazer desse lugar um jardim de rosas brancas e amarelas.
Passei a tarde lembrando de um kamikase que não posso esquecer, de olhares, de pensamentos nunca ditos. Não era um fisíco, era uma admiração, um carinho, uma felicidade de saber que ia ver. A presença de uma ausência e de um amanhã que temo pela primeira vez.
Um inverno mais frio, no silêncio da volta de uma solidão de estar no meio de uma multidão e ter o coração parado por que não pude ao menos ser ouvida. Sinto que aos poucos vou esfriando como a água que à pouco saiu da fonte e foi para a geladeira. Como o gelo que talvez um dia possa derreter.
Mas hoje é assim que me sinto. Fria! Isso aqui é muito complicado pra mim. Eu não queria estar aqui. Mas já que preciso ficar será que o cara lá de cima pode ao menos facilitar um pouco mais as coisas? Ser ouvida? Entendida?
Se amanhã não houver mais os olhores, saiba ao menos que eu vou sentir saudades. Que não sou desonesta, nunca fui. Que admiro cada centimetro do jeito de ser. Que a espera da chegada me fazia ficar pulando na sala de alegria e ansiedade. Que as conversas e as noites estão nesse livro das lembranças de tudo que queria de volta. Mas minha vida é Butterfly,se voltar é por que tinha que ser (Maktub).
Fria! Silenciosa! Quieta! É assim que me sinto hoje, esperando tudo descongelar e o coração voltar a bater. Sem me importar se me acham dramatica ou sentimental. Apenas sou forte para abrir um sorriso querendo chorar. Mas já diz o ditado que o palhaço pinta a cara pra viver. Então seguimos plantando sementes de rosas brancas e amarelas. Um dia elas serão lindas roseiras perfumando nosso jardim.
Alguns momentos da minha existência as vezes ficam passando na minha mente como um álbum de fotografias mistas em cores e preto/branco. Tenho muitas saudades. Em outros momentos queria poder fazer diferente, mas em alguns faria exatamente igual por que de alguma forma valeu apena.
Mas hoje eu fiquei pensando no quanto meu coração está quieto, choroso como a chuva que cai lá fora. Ele parou na hora que um alguém tão especial pensou errado e nem me ouviu.
Dizem que o tempo é o senhor da razão. Mas quando não se acredita no tempo o que devemos fazer? As vezes me perco e acho novas direções, mas não saio desse labirinto. As vezes olho vagamente pro nada e deixo meu pensamento livre para aliviar a alma. Eu sei que não sou daqui e talvez eu ainda tenha que viver muito aqui ainda. Então preciso fazer desse lugar um jardim de rosas brancas e amarelas.
Passei a tarde lembrando de um kamikase que não posso esquecer, de olhares, de pensamentos nunca ditos. Não era um fisíco, era uma admiração, um carinho, uma felicidade de saber que ia ver. A presença de uma ausência e de um amanhã que temo pela primeira vez.
Um inverno mais frio, no silêncio da volta de uma solidão de estar no meio de uma multidão e ter o coração parado por que não pude ao menos ser ouvida. Sinto que aos poucos vou esfriando como a água que à pouco saiu da fonte e foi para a geladeira. Como o gelo que talvez um dia possa derreter.
Mas hoje é assim que me sinto. Fria! Isso aqui é muito complicado pra mim. Eu não queria estar aqui. Mas já que preciso ficar será que o cara lá de cima pode ao menos facilitar um pouco mais as coisas? Ser ouvida? Entendida?
Se amanhã não houver mais os olhores, saiba ao menos que eu vou sentir saudades. Que não sou desonesta, nunca fui. Que admiro cada centimetro do jeito de ser. Que a espera da chegada me fazia ficar pulando na sala de alegria e ansiedade. Que as conversas e as noites estão nesse livro das lembranças de tudo que queria de volta. Mas minha vida é Butterfly,se voltar é por que tinha que ser (Maktub).
Fria! Silenciosa! Quieta! É assim que me sinto hoje, esperando tudo descongelar e o coração voltar a bater. Sem me importar se me acham dramatica ou sentimental. Apenas sou forte para abrir um sorriso querendo chorar. Mas já diz o ditado que o palhaço pinta a cara pra viver. Então seguimos plantando sementes de rosas brancas e amarelas. Um dia elas serão lindas roseiras perfumando nosso jardim.