Pode
ser que seja esse o momento. Pode ser que não! Mas se for já começou bonito.
Uma noite de chuva e cavalheirismo, onde a gentileza me abraçou e me
questionou se era errado dar-me seu carinho. Meu coração bateu forte como o
vento que derruba árvores e senti minhas raízes sendo arrancadas do
chão úmido abaixo dos meus pés quando meus lábios tocaram aquele
sorriso que longe eu admirei.
As
horas se tornaram segundo e eu desejei que fossem congelados pelo frio que
dançava ao nosso redor. Aquele abraço me envolvia e eu rapidamente pensava em
nada pensar. A chuva não esfriava meu corpo e meus olhos fechados faziam meu
ser mais sensível às batidas do outro coração. Mas era hora de partir e a
certeza do dia seguinte me deixou feliz. Aquela noite seria quase impossível de
dormir.
Cheguei
em casa e me joguei na cama como adolescente que precisava sonhar, não pensar e
relembrar cada instante. Fechei meus olhos e reproduzi em mim as sensações do
primeiro beijo através de cada lembrança viva. Assim eu simplesmente dormi sem
me preocupar com o amanhã... Eu simplesmente tinha o agora.
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