sábado, 17 de outubro de 2009

A um passo do senso de ter




A um passo da possibilidade. A um passo de mim mesma. Paura! É o medo das decisões, de tudo aquilo que eu sou ou não posso ser. Um puro sentir com flores esquecidas no asfalto. Sensíveis sim, que choram da partida a chegada em um mundo que não se sabe para onde irá nos levar.

Como quem olha para traz e esquece todo remórcio de tantas lágrimas que se derramaram no chão de amores. É o puro sentir de alguém que até hoje caminhou nas estradas do futuro, acompanhada dos fantasmas do passado e esquecida do que significava o presente. Uma espécie de senso de ter o que ainda não veio, mas se espera.