
Somos o que queremos ser!
Vivemos a vida de um modo como se ela nunca fosse acabar. Não nos perguntamos o que vem depois do fim. Achamos sempre que o amanhã é certo. Acreditamos que sempre teremos outra chance. Esquecemos que cada momento é único, os segundos não são os mesmos e amanhã pode não existir. Gastamos nosso precioso tempo com brigas, o nosso pensamento com maldades e destruições. Passamos metade da vida acreditando que podemos crescer em cima dos outros. Esquecemos que pessoas não são degraus que nos levam para o alto com sua humilhação. Gastamos nossas ricas palavras com magoas estúpidas. Olhamos com raiva e balançamos a cabeça por causa de um único erro. Ficamos cegos para uma vida toda correta e voltamos nossos olhos para um único deslize. Esquecemos de olhar para nossas costas, de lembrar quem somos ou fomos. Se o outro tem defeitos, devemos recordar que nós também os temos. A vida é um espelho, mais cedo ou mais tarde nossos atos serão refletidos em nossa direção. A vida passa e quando nos damos conta disso, observamos que amamos muito pouco ou quase nada. Na verdade, muitos ainda se perguntam o significado dessa palavra. E já não tem mais como voltar, porque o tempo passa. Somente no hoje pode estar nossas decisões, nossa vida, nosso amor, nosso sorriso, nosso perdão, nossa felicidade. O futuro é terreno incerto e muitas vezes é areia que afunda. A cobiça é troféu e sofrimento é moda. Deus está sendo esquecido ou muitas vezes caindo em ditado popular. Mas somente Ele é a solução para tudo. A ditadura dos nossos conceitos está ultrapassada, boa para museu. Sexo desregrado entre jovens rebeldes e solteiros é luxo, fantasia insaciável, coleção. As drogas fazem parte da mente. O mau caráter é herói da hipocrísia, um vilão exemplar. Romantismo e delicadeza se acham no museu da solidão. A televisão nos torna burros que se julgam inteligentes e sábios. Compaixão só se vê em filmes religiosos. Paixão é apenas uma fútil palavra que usamos. Amor virou lembrança e medo. Seu significado real foi esquecido. Poucos não se enquadram nesse aspecto acima dito. Mas quem escapa não tem sorte, tem a virtude de acreditar na esperança e em si mesmo. E sabe que ainda é possível estar no chiqueiro e não se sujar. Então fica uma pergunta no ar, quem de nós consegue vencer essa guerra? Dizem que um brasileiro nunca desiste, mas então eu pergunto “Desiste de que, se não nos deixam agir?”. Pensar é questão de sobrevivência.
Pensem nisso!!!
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